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Segundo sindicato, servidores estão pagando do próprio bolso para usarem material durante as visitas na capital.

Agentes comunitários de Saúde (ACS) e Agentes Comunitários de Endemias (ACE) denunciam que estão trabalhando sem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) no município de Belém mesmo com liminar que obriga a prefeitura a fornecer o material.

Segundo Gilvandro Matta, diretor de Finanças do Sinasce-PA, Belém tem mais de mil agentes. Ele disse que o sindicato realizou várias reuniões solicitando o fornecimento dos equipamentos e apresentando as condições de trabalhos da categoria. Como nada foi feito, eles precisaram entrar na justiça para garantir o EPI. No entanto, a prefeitura ainda não cumpriu a liminar.

Segundo Gilvandro, alguns agentes continuam fazendo as visitas nas residências. E só usam a proteção porque compraram. “A prefeitura ainda não cumpriu a liminar. Os agentes que continuam a trabalhar estão protegendo estão usando máscaras e álcool em gel que eles compraram com o próprio dinheiro”, comentou.

A preocupação vem no momento que aumenta o número de pessoas infectadas com a covid-19. Belém lidera a amostragem, com 1850 casos confirmados e 85 óbitos.

Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) esclareceu que o Ministério da Saúde preconiza apenas o uso de máscaras pelos agentes comunitários de saúde.

“A Sesma disponibiliza para as Estratégias Saúde da Família equipamentos de proteção individual, como máscaras, capotes, toucas e luvas, que podem ser usados pelos agentes de acordo com a atividade que irão exercer no dia. Alguns servidores tomaram a iniciativa de comprar EPIs além dos que são fornecidos pela secretaria. A Sesma também já adquiriu novos  uniformes e aguarda a conclusão da licitação para aquisição dos calçados e de protetores faciais. A Sesma ressalta que as visitas domiciliares continuam, mas com cuidados referentes ao momento de pandemia”, afirmou.

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